Roteiro na Serra Gaúcha: cânions de Cambará do Sul + Gramado
O que vem à sua mente quando você pensa na Serra Gaúcha? Vinícolas, passeios em Gramado, em Canela e em Bento Gonçalves? Pois te garantimos que a Serra Gaúcha vai muito além disso. Neste artigo, vamos te mostrar um roteiro na Serra Gaúcha além do óbvio: cânions sensacionais, hospedagem exclusiva em um dos melhores hotéis do Brasil (já ouviu falar em glamping?) e muito mais!
Nosso roteiro na Serra Gaúcha abrangeu a cidadezinha de Cambará do Sul, ainda pouco explorada, e as turísticas e famosas cidades de Gramado e de Canela. E descobrimos que dá pra fazer uma viagem bem diferente combinando esses dois destinos. Vem com a gente que você vai se surpreender com nosso roteiro na Serra Gaúcha!
Para acessar os hotéis disponíveis em Cambará do Sul, clique aqui!
SERRA GAÚCHA
A Serra Gaúcha é um dos destinos mais visitados no inverno brasileiro! Tem uma divisão um pouco confusa, mas, em resumo, é formada por três regiões:
Região das Hortênsias: a mais conhecida delas. Onde estão algumas das cidades mais visitadas da serra: Gramado, Canela, São Francisco de Paula, Caxias do Sul e etc.
Região da Uva e Vinho: muito conhecida como Vale dos Vinhedos, abriga as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi, Farroupilha e dezenas de outras.
Campos de Cima da Serra: é a menos conhecida das regiões e, claro, a que decidimos explorar! Possui os cânions mais bonitos do país. Abrange cidades como Cambará do Sul, São José dos Ausentes e etc.
Perceba que cada uma dessas regiões tem um estilo próprio e, por isso, atrai turistas e viajantes de diversos gostos. Nós, que amamos aventura, natureza e experiências inusitadas, escolhemos conhecer a região de Campos de Cima da Serra: visitamos alguns dos cânions mais lindos do país e ficamos hospedados em um casulo super diferente. Olha só como foi nosso roteiro na Serra Gaúcha:
CAMBARÁ DO SUL
A cidadezinha de Cambará do Sul é a porta de entrada para dois dos principais cânions do sul: o do Itaimbezinho e o Fortaleza. Fica a 110km de Gramado – 01:40hs de viagem, em estrada toda asfaltada e em excelentes condições.
De Porto Alegre, onde pousamos, gastamos umas 03hs de viagem até Cambará, passando por cidadezinhas de colonização europeia, muitas araucárias no caminho e poucas pessoas na rua (fomos no início de agosto, em pleno inverno).
Cambará recebe muitos turistas que estão dispostos a curtir o inverno brasileiro. Foi a cidade que mais nevou no Brasil em 2021. O curioso é que, no dia 29 de julho de 2021, nevou bastante; e, no dia 29 de julho de 2022, fez bastante sol!
Cambará foi a cidade de que mais gostamos no nosso roteiro na Serra Gaúcha e, nos próximos parágrafos, vamos explicar o porquê.
O QUE FAZER EM CAMBARÁ DO SUL
Além de curtir o frio, a serra e os cânions, Cambará abriga os casulos do Hotel Parador, um dos glampings mais famosos do Brasil. Pra quem não sabe, glamping é a junção das palavras glamour + camping. Ou seja, é um acampamento de luxo, que proporciona isolamento e experiências na natureza em um ambiente com muito conforto.
Nos parágrafos abaixo, vamos detalhar tudo o que você precisa saber sobre os dois cânions mais conhecidos da região, o Itaimbezinho e o Fortaleza.
CÂNION ITAIMBEZINHO
A primeira informação que você precisa ter sobre o Cânion Itaimbezinho é que ele vale muiiito a pena. Não dá pra fazer um roteiro na Serra Gaúcha e não incluí-lo. Da cidade de Cambará do Sul até a entrada do Parque Nacional Aparados da Serra, onde está localizado o cânion, são 17 km de estrada de terra.
O detalhe é que, bem no meio da estrada, a 8km de Cambará (15 min de carro), fica o Hotel Parador, onde ficamos hospedados. Isso mesmo, o hotel fica exatamente na estrada de chão que dá acesso ao cânion. Veja no mapa abaixo:
Não é preciso alugar um carro 4×4 pra fazer este trajeto! Nós alugamos um Sandero e foi tranquilo. É claro que um carro tracionado é sempre melhor em uma estrada de terra, mas, nesse caso, não é necessário.
Outra informação importante é que não é preciso contratar um guia ou reservar um passeio pra conhecer os cânions. Desde que você tenha um carro disponível, dá pra fazer tudo por conta.
A entrada custa R$ 50,00 e, com ela, dá pra acessar tanto o Cânion Itaimbezinho quanto o Fortaleza. Também há a opção de pagar R$ 80,00 e ter até 5 dias para acessar os dois cânions. Nossa sugestão é explorar cada cânion em um dia. Fica muito melhor e menos cansativo dessa maneira!
Chegando ao Parque Nacional Aparados da Serra, são duas trilhas possíveis pra acessar o Itaimbezinho. A primeira delas é a Trilha do Vértice, mais curtinha, de só 1 km. É bem fácil e praticamente todo o caminho é calçado… Crianças e idosos conseguem fazer! Ao longo da Trilha do Vértice, há mirantes pelo caminho, que enxergam o finalzinho do cânion.
A maior trilha é a Trilha do Cotovelo, que tem 6km ida e volta. O acesso é todo plano e a trilha é tranquila. É como se fosse uma estrada de chão de carro, bem larga – veja na foto abaixo. Lembrando que, quando fizemos essa viagem, eu estava grávida de 28 semanas da nossa filhinha! 😍
Os mirantes da trilha maior dão acesso à borda do cânion. As vistas são muito lindas! Essa Trilha do Cotovelo também pode ser feita de bicicleta. Quando fomos, em agosto, eles estavam alugando a bike por R$ 25,00 o passeio, mas nos disseram que, na alta temporada do verão, custa R$ 25,00 a hora.
Nós nos arrependemos de não ter feito a trilha de bike. Ficamos com medo de cair – por conta da gravidez! -, mas o trajeto é super tranquilo, sem subidas ou descidas, como a foto acima mostra. Dá pra deixar a bike em um local perto da borda do cânion, de maneira que não te atrapalha a chegar aos mirantes e tirar boas fotos!
O Cânion Itaimbezinho é super bem estrutrado: tem lojinha, uma lanchonete com lareira, banheiros excelentes, áreas de piquenique, lugares pra se abrigar da chuva, aluguel de bicicletas e etc.
Dica importantíssima: o parque não abre às segundas-feiras. Outro fato bem interessante é que muitas pessoas ficam na cidade de Praia Grande, em Santa Catarina, pra acessar os cânions. Mas o detalhe é que o acesso aos mirantes e às bordas do Cânion Itaimbezinho é somente pela cidade de Cambará do Sul.
O interior do cânion, por outro lado, pertence à Santa Catarina (ou seja, a parte de baixo do cânion) – inclusive, uma trilha muito famosa, a Trilha do Rio do Boi. Não fizemos esta trilha porque ela é mais longa e difícil (14 km ida e volta) e não achamos que seria recomendado fazê-la grávida. Mas dizem que é uma trilha muito, muito fera!
De toda maneira, achamos que vale super a pena ficar em Cambará e conhecer o Cânion Itaimbezinho por cima! Dá pra chegar a uns 600 metros de altura nos mirantes, o parque é super bem estruturado e as vistas são lindas de viver.
Um ponto a que você deve estar muiiiito atento na sua viagem pra Cambará do Sul é em relação à visibilidade dos cânions. Como os mirantes são bem altos, a chance de ter neblina é muito grande! E, se tiver neblina, já era: você não vai conseguir enxergar nada.
Nós falamos com propriedade disso porque tivemos de esperar vários dias até conseguirmos uma visibilidade boa nos cânions. Pegamos os primeiros três dias só de chuva, com visibilidade 0%. Isso mesmo, não dava pra ver um palmo à frente, rs.
Por isso, nossa sugestão é que você leve isso em consideração na hora de montar seu roteiro na Serra Gaúcha. Se você deixar só um dia pra conhecer os cânions, vai ter que contar com uma sorte muito grande!
Outra informação de ouro é que um dia claro e quente na cidade de Cambará não significa visibilidade boa nos cânions, sabia? Inclusive, a melhor época pra visitar os cânions é mesmo no inverno (entre junho a setembro), quando a visibilidade costuma ser melhor.
Isso porque, no verão, costuma vir uma massa de ar quente que fica justamente ali, bloqueando a visão dos mirantes. É muito comum um dia de verão com temperatura de 38º C, por exemplo, mas visibilidade 0%.
No inverno, quando fomos, a chance de um dia sem neblina é maior, mas tem o risco da chuva. Por isso, reserve pelo menos 3 dias na sua viagem pra Cambará do Sul, pra garantir que não irá embora sem conhecer os cânions.
E uma dica valiosíssima, de quem ficou muitos dias na região: a visibilidade na cidade e a visibilidade nos cânions são coisas totalmente diferentes, independentes entre si. Mesmo que, ao acordar na cidade, você veja um dia nublado na janela, isso não significa que a visibilidade nos cânions esteja ruim. E vice-versa!
Inclusive, quando visitamos o Itaimbezinho, pegamos sol na ida na Trilha do Cotovelo, mas pegamos chuva na volta, rs…
CÂNION FORTALEZA
Outra atração imperdível em um roteiro na Serra Gaúcha é o Cânion Fortaleza! É considerado um dos maiores e mais lindos cânions do Brasil! O acesso, a partir da cidade de Cambará do Sul, é um pouco mais difícil do que do Cânion Itaimbezinho.
São 12 km em estrada asfaltada até a entrada do Parque Nacional da Serra Geral. A partir daí, são 08 km em estrada de chão: 4 km até chegar à entrada do parque e mais 4 km até chegar ao estacionamento do cânion.
O lance é que essa estrada de chão é um pouco mais complicada que aquela que dá acesso ao Cânion Itaimbezinho: o trecho tem mais pedras e é preciso ir em uma velocidade menor. Fomos no mesmo Sandero que alugamos e, com cuidado e andando devagar, chegamos bem, apesar do clima bem chuvoso.
Existem três trilhas principais no Cânion Fortaleza. Fizemos a trilha menor, chamada de Trilha do Mirante do Estacionamento. São apenas 400 m até a borda da cânion, que fica a uns 900 metros de altura. Nem chega a ser uma trilha propriamente dita. É muito fácil e, apesar disso, a vista é bem bonita.
Quando fomos, o tempo estava muito, muito ruim. Por isso, optamos por fazer somente esta trilha mais curtinha mesmo. Já era nosso último dia e, portanto, nossa última chance de conhecer o Fortaleza. Ficamos um tempinho lá e não é que o tempo abriu um pouquinho? É impressionante como o tempo muda super rápido nessa região!
Ficamos uns 20 minutos e o tempo foi abrindo gradativamente, apesar da chuva que pegamos na estrada. Lembre-se da dica que falamos acima: a neblina vai e vem com uma velocidade impressionante. Por isso, não desista fácil de conhecer os cânions.
A trilha mais famosa é a Trilha do Mirante, que é a maior trilha. São 4 km ida e volta, até o mirante mais alto, que fica a mais de 1200 m de altura. A partir deste mirante, é possível ver 7 km pra dentro do cânion! E dizem que, quando a visibilidade tá boa, dá pra ver até o litoral.
Infelizmente, como o tempo estava muito instável, não fizemos essa trilha… mas vontade não faltou! Parece ter uma vista muito especial dos cânions e de toda a região! Há, ainda, a Trilha da Pedra do Segredo, com 3,6 km (ida e volta), de nível mais difícil.
O Cânion Fortaleza, apesar das vistas sensacionais, não é tão bem estruturado quanto o Itaimbezinho. O acesso aos cânions foi privatizado em outubro de 2021; portanto, é tudo muito recente.
Dessa maneira, não sabemos se uma maior estrutura pro Cânion Fortaleza está prevista e ainda não aconteceu ou se, de fato, não há mesmo essa previsão. Cenas dos próximos capítulos… Ah, anote aí: o Cânion Fortaleza não abre às terça-feiras!
ONDE FICAR EM CAMBARÁ DO SUL?
Como falamos acima, em Cambará tivemos uma experiência totalmente exclusiva: ficamos em um casulo no Parador Hotel. O casulo é um glamping (glamour + camping) e, há tempos, sonhávamos em nos hospedar lá. E não é que esse dia chegou? 😍
Para acessar os preços e disponibilidade do Parador Hotel, clique aqui!
A primeira informação sobre o Parador é que ele fica exatamente na estrada pro Cânion Itaimbezinho. Da cidade de Cambará até o hotel, são 20 min de carro. Ou seja, o hotel fica totalmente imerso na natureza, do jeitinho que a gente gosta.
Há vários tipos diferentes de hospedagem no Parador, como o bangalô, a barraca suíte, os chalés… todos inspirados nos lodges africanos, que ficam no meio da selva. A hospedagem mais recente – e que tem feito bastante sucesso – é o casulo, onde ficamos.
Os casulos são inspirados em abelhas nativas (sabia que as abelhas nativas não têm ferrão? As que têm ferrão são europeias ou africanas). Por fora, o design é arrojado, super diferente. Por dentro, é tudo o maior luxo e conforto! Dá uma olhada no nosso casulo por dentro:
Além de uma vista pra serra, com lareira e hidromassagem, o casulo surpreende nos mínimos detalhes: até lençol térmico, que deixa a cama hiper quentinha pra se aquecer no inverno, dá pra acreditar?
Já viajamos muito mundo agora para lugares de frio e nunca tínhamos dormido sobre um lençol térmico. Neste, havia 3 gradações diferentes de temperatura, de maneira que é impossível passar frio na cama, mesmo no inverno mais rigoroso!
Todas as amenidades do casulo são L’Occitane. Há uma música ambiente sempre tocando (você pode regular o volume ou desligar). O chuveiro é simplesmente maravilhoso: muito forte e, se você preferir, pode ficar muito quente – eu, Carol, amo tomar banho bem quentinho, especialmente no inverno…
São 7 casulos que ficam um ao lado do outro, mas que proporcionam total privacidade pros hóspedes. Ficam um pouco mais afastados da área comum do hotel. Os bangalôs, por outro lado, ficam ao lado do lobby, mas têm vista pro rio.
O serviço é, sem exageros, digno de realeza! A especialidade do Parador é surpreender: o primeiro mini-bar é gratuito (além de todas as bebidas, havia pipoca de leite ninho gourmet e chips de raízes!); o atendimento é super rápido e eficiente (sempre que chamamos, eles chegavam ao casulo imediatamente: seja para levar um guarda-chuva, acender a lareira, tirar alguma dúvida, etc).
E, como se não bastasse, os mimos são deliciosos e recorrentes. A todo momento, éramos surpreendidos com algo. Assim que chegamos, fomos recebidos no casulo com cookie e geleia de mirtillo caseira!
À noite, quando saíamos para jantar, eles sempre nos surpreendiam com água e um chocolatinho. Além disso, deixavam o quarto preparado pra gente dormir: ligavam o lençol térmico, arrumavam a cama e deixavam a previsão do tempo do dia seguinte. Sensacional, né?
Logo de manhã, sempre mandavam um Whatsapp abrindo um canal de comunicação e informando como estava a visibilidade naquele dia nos Cânions Fortaleza e Itaimbezinho. E, quando voltávamos do café da manhã, sempre tinha algo no quarto: normalmente uma geleia caseira, um chocolate, um pãozinho e um queijo colonial – lanchinho perfeito pra levar pra trilha dos cânions!
E, na hora de ir embora, nos presentearam com um kit com garrafas d’água e frutas, pra comermos na estrada. Agora nos diz se esse glamping não é muito mais glamour do que camping? 😅
O café da manhã no Parador é um show à parte! Com certeza, um dos melhores que já experimentamos – tanto no Brasil como no mundo. No nosso instagram, temos um destaque com todos os vídeos que fizemos durante a nossa estadia, inclusive do café da manhã (confira aqui!).
O café da manhã tinha de tudo: geleias caseiras, sucos, doces (sempre tinha a famosa cuca gaúcha), pães, queijos, frios… Destacam-se, na nossa opinião, o iogurte de ovelha (que delícia!), os vários tipos de mel (mel branco, mel de flores, etc) e o cardápio à la carte.
O cardápio à la carte inclui os pratos quentes, que são servidos diretamente na mesa. O nosso preferido foi o ovo mollet com cogumelos paris, brioche de milho e queijo serrano. Simplesmente sensacional!
Há também a fortaia, que é uma espécie de omelete bem crocante. Babinho pediu e gostou, mas eu não resisti: pedi o ovo mollet todos os dias, rs. Sério, que delícia de café da manhã! E, pra completar, o hotel também oferece aos hóspedes um chá da tarde de cortesia, acredita?
Normalmente eles servem algum tipo de chá, chocolate quente e um docinho muito especial. Nos dias em que estivemos lá, comemos waffle com chocolate e doce de leite, banoffee, torta de maçã com nata e por aí vai… o chá da tarde é servido no lobby principal das 16hs às 17hs e é imperdível!
Deu pra ver que a hospedagem no Parador é super exclusiva, né? O lobby do hotel tem uma lareira deliciosa e um lounge pros dias frios. Eles acendem algumas fogueiras externas no pôr do sol também e fornecem uma mantinha bem quentinha pra quem preferir ficar sentado do lado de fora…
Além dos cânions, que estão pertinho do Parador, há outras opções de aventuras na região: nós não fizemos por dois motivos. O primeiro deles é que muitos dos passeios não são recomendados durante a gravidez. O segundo é que, nos dias em que ficamos no Parador, choveu bastante, infelizmente.
Dá pra fazer passeios a cavalo, de quadriciclo ou mountain bikes na região, visitar cachoeiras, mas o mais famoso provavelmente é o passeio de balão – que sai de Praia Grande, em Santa Catarina. Vimos imagens lindíssimas do passeio, mas, pelos motivos acima, não pudemos fazer.
De toda maneira, o que nós consideramos realmente imperdível na região são os cânions. Afinal, estamos na melhor localização possível para visitá-los. Por isso, nossa sugestão seria ficar pelo menos uns 3 ou 4 dias em Cambará do Sul: um dia para o Itaimbezinho, outro para o Fortaleza e mais dois dias para fazer os outros passeios ou para esperar a visibilidade melhorar (lembre-se que não controlamos a natureza)…
E, pra completar a experiência no Parador, precisamos falar do Restaurante Alma, do chef Rodrigo Bellora – muito conhecido pelo restaurante Valle Rústico, no Vale dos Vinhedos. Almoçamos um dia e jantamos duas noites no Alma: em um deles, pedimos uma sopa de capeleti no quarto mesmo. Estava uma delícia e, em uma noite muito fria e chuvosa, caiu perfeitamente bem!
Aliás, eu sempre amei sopa de capeleti, mas acho super difícil de encontrar. E, enquanto estávamos em Cambará do Sul, descobri que a sopa é uma tradição gaúcha, muito comum por lá.
Em outra noite, fomos ao Alma ter uma experiência completa no restaurante. Que delícia, viu? De entrada, pedimos um tabule de feijões gaúchos (R$ 29,00). De prato principal: pra mim, coxa e sobrecoxa assada na cerveja com batata doce assada e cebola tostada (R$ 59,00); pro Babinho, costela laqueada com demi glace, aligot de aipim e queijo colonial, legumes da estação e farofa de alho com erva-mate (R$ 98,00).
De sobremesa, o Chico Balanceado (R$ 29,00), que é uma sobremesa típica gaúcha, que amamos conhecer. Feita com banana grelhada, merengue e farofa de amendoim! Tudo recomendadíssimo. Aliás, o Alma é o melhor restaurante de Cambará do Sul!
Mesmo quem não se hospeda no Parador, vai ao Alma para almoçar (na volta do cânion) ou para jantar. Às quartas e sábados, há um churrasco típico campeiro e, aos domingos, um galeto menarosto (assado ao ar livre, sem ter contato direto com o fogo ou a fumaça, apenas com as brasas).
Comemos o menarosto no almoço, em um domingo chuvoso, e foi delicioso. Custou R$ 105, por pessoa, com tudo à vontade. De entrada, salada com bacon, polenta com queijo coalho, milho cozido e coração de frango e farofa. Acompanhando o galeto, risoto de pesto e tortei de moranga ao molho de miúdos. E, de sobremesa, um sorvete de gengibre com crumble e figo. Pense em um almoço sensacional!
Aliás, esse sorvete e todas as geleias do Parador são da Sabores da Querência, que recomendamos que você conheça em Cambará do Sul. Eles têm uma lojinha no centro, em que vendem as geleias e servem sorvetes e lanches. As geleias são feitas das frutas que eles mesmo plantam e é tudo fresco e muito saboroso. Vale super a pena!
Cabe mencionar que, pra gente, foi uma experiência muito bacana experimentar a gastronomia típica no nosso roteiro na Serra Gaúcha. Ainda não conhecíamos o estado e provamos muita coisa nova e diferente. Adoramos tudo!
Ao ler os parágrafos acima, ficou com vontade de conhecer o casulo do Parador Hotel, a cidade de Cambará do Sul e os cânions? Pois nós, ao escrever este artigo, já ficamos com vontade de voltar. Que viagem mais incrível!
Uma última dica em Cambará do Sul: curtimos muito o restaurante Casarão, no centro da cidade. Quem frequenta são mesmo os moradores, o local é a cara do Rio Grande do Sul e a comida muito boa!
Tem um buffet de sopas, saladas e massas à vontade por R$ 49,00. Mas, se você quiser acrescentar rodízio de galeto com polenta e queijo coalho, sai por R$ 79,00. E também há a opção de rodízio de trutas. Recomendado!
Para completar nosso roteiro na Serra Gaúcha, depois de Cambará, andamos pouco mais de 100km e chegamos à cidade de Gramado, mais turística e conhecida, mas repleta de coisas bacanas pra fazer.
GRAMADO E CANELA
Gramado é a cidade mais procurada em um roteiro na Serra Gaúcha. Não é pra menos: tem atrações pra crianças, casais apaixonados, famílias, amigos… todo mundo consegue se divertir em Gramado. A cidade vizinha Canela, que fica bem pertinho, também tem muitas atrações pra todos os gostos, bolsos e estilos.
Como Gramado é uma cidade sobre a qual temos muito a dizer, recomendamos que você acesse o nosso artigo “O que fazer em Gramado – Guia completo com 6 dicas imperdíveis”. Acesse o artigo aqui! Nele, explicamos em detalhes como chegar e se locomover lá, onde ficar, onde comer, o que fazer e uma dica super especial de como economizar em Gramado. Confere lá que o artigo está imperdível!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muitas pessoas costumam perguntar qual dos cânions foi nosso preferido: Itaimbezinho ou Fortaleza? E, infelizmente, não temos condições de dar uma boa resposta pra essa pergunta. Isso porque o tempo colaborou no Itaimbezinho, mas tivemos uma visibilidade muito reduzida no Fortaleza.
Então, obviamente, curtimos mais o Itaimbezinho, mas não temos condições de dizer qual deles seria o melhor. Por outro lado, podemos afirmar: a estrutura do Cânion Itaimbezinho, em agosto de 2022, está muito melhor do que a do Fortaleza.
Mas, veja bem, isso não significa que a estrutura no Fortaleza esteja ruim… E também podemos afirmar que chegar ao Itaimbezinho é mais fácil do que chegar ao Fortaleza. Mas, por outro lado, sabemos que o maior mirante do Fortaleza está bem mais alto do que o maior mirante do Itaimbezinho.
Então, em resumo: vá aos dois cânions 😁. De preferência, em dois dias diferentes, pra aproveitar melhor cada um deles. Ah, a visibilidade costuma ser melhor de manhã, hein… Anote isso aí!
Se você, como a gente, for alugar um carro pra fazer seu roteiro na Serra Gaúcha, sugerimos a a RentCars.com. Aliás, bem pertinho do aeroporto de Porto Alegre, comemos em uma churrascaria gaúcha excelente!
Achamos por acaso, no Google Maps, e foi maravilhoso. Chama Churrascaria Schneider e custa R$ 135,00 por pessoa. Apesar de cara, ficamos impressionados com o buffet à disposição: tinha muiiitas opções de comidas com camarão, bacalhau e etc. E foi muito legal ter a experiência de comer em uma churrascaria no Rio Grande do Sul!
Para ver todas as opções de hospedagem em Cambará do Sul em um roteiro na Serra Gaúcha, acesse aqui.
E, se você preferir contratar um Seguro Viagem para se sentir mais seguro e tranquilo, recomendamos sempre os seguros de viagem da SegurosPromo. Você consegue comparar várias operadoras de seguro e ganha 5% de desconto com nosso cupom NOSSOMUNDO5 ! Clique aqui e confira!
Se você curte trilhas diferentes pelo nosso país, recomendamos que leia nosso artigo sobre a travessia a pé dos Lençóis Maranhenses, sobre as trilhas super diferentes nas praias de Ilha Grande ou em cachoeiras amazônicas em Presidente Figueiredo.
Alias, neste link aqui, você acessa todos os nossos artigos do blog que envolvem trilhas sensacionais. Olha que são muitas, hein! E, se quiser ver mais fotos e vídeos das nossas aventuras, segue a gente lá no instagram! Qualquer dúvida, só chamar lá!
Até a próxima aventura,
Carol e Babinho
NOTA: Nossa viagem para o Parador Hotel ocorreu por meio de uma parceria. Entretanto, este post foi escrito com base nas nossas opiniões e experiências e não sofreu qualquer tipo de interferência.
muito bom seu post.
É imperdível incluir São José dos Ausentes na mesma viagem ?